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XADREZ E FILOSOFIA

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A METODOLOGIA COGNITIVA EM CAMADAS OU METODOLOGIA REPOLHO

Meu escritório prático para o desenvolvimento de inteligencia e riqueza: minha mente. +55 98 987 575 079 ( Moisés de Brito) METODOLOGIA COGNITIVA EM CAMADAS OU METODOLOGIA REPOLHO

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Um pensamento

Um pensamento



Um rastro que segue
Pensamentos incertos invadem meu ser
O cérebro, a mente, enchem-se do que é errado pensar
Pesar
O pensamento já não é mais
Aquele "algo" que eu pensei que fosse
Eternizar-se - ele apenas fica reverberando
Mantem-se inerte por muitas vezes
Na mente em fluxo
Em meio a "incertezas decididas"
Ela - a mente - cheia de tolices
Vai distorcendo tudo que nela chega
Vagando, então, entre nada e nada
Uma tradução livre do que advirá
Muitas incertezas - não parecem tão incertas
Porém estão, ainda, a perturbar-me.
Pensar, simplesmente, já não é algo tão certo
A mente, antes sã, tornar-se-á insana
Com tantos conflitos...
Talvez não seja assim - o futuro
As tolices também podem desaparecer
Como a memória de mim
De repente - tão de repente como o novo chega aos olhos -
os nossos olhos...
O rastro mental que se forma a partir daí
Pode modificar o modo de pensar
Olhar para trás
Devaneios, incertezas invadiram a minha mente
Mudando um pouco a rotina
O cérebro aceita brincar de errar - 
a mente acata e silencia...









MDBrito

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Esquecimento



Poesia, por que me enlaças com teu manto e faz meditar em mim palavra?
Poesia, como ainda guardas de mim teu maior segredo?
Desvelar teus segredos...quem sabe.
Mas quem, além dos poetas [servos teus], poderá requerer tal missão neste orbe?
Poesia, talvez eu fuja de ti um dia...
E aguarde, em mim, o fim de teu domínio...
E então esquecerei que todo o teu reino
É a linguagem do silêncio - 
é o esquecimento da memória
Eu não sei o que sentir e pensar sem tí
Eu não posso mais não ser eu mesmo para ser teu
E além de tudo, eu não sei mais esquecer que sem ti eu não sou.
E eu não Sou
Poesia

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Ficção não linear

Ficção não linear


Por instantes tudo me parece normal
Normal sentido de ser 
E as vezes o "em si" descobre-se já tarde
Quando a impossibilidade se apresenta
Como causa primeira e imediata
Então diz-se que pormenores atrapalham
Quando existem, nesta hora - momentos
E faz-se "o normal" ao acaso descontruido
Sem ao menos existir antes
Problematizam-se as saídas sem entradas
Sendo estas já inexistentes de antemão
Algo ou alguém necessitaria de um caminho
Se existisse o que em realidade precisa caminhar
Quando por vezes estagnar parece normal
O movimento não linear situa-se como puro
Mas não é o que aparenta - vejo retas tortas
E isto apenas me aparece como um pseudo - apenas
E como uma fuga por certo não há
Coloca-se aqui uma máscara e suicida - o natural estado de Ser
As vezes tarde as vezes não
Apresenta-se a impossibilidade de ser
Como causa primeira e mediata
Como constante não metodologica
Uma problemática da razão insana
Em termos de um divagar inconsequente
Nada resta a não ser fingir
Fingir e não fugir 
Da possibilidade de não-ser.


Moisés

terça-feira, 18 de julho de 2017

O silêncio do poeta


O Silêncio do Poeta

Eu queria conversar
Mas alguém (quem?) não me ouve
Eu não falo, também...
Meus gestos nada significam
Fecho os olhos - a lágrima escorre e transpassa o rosto
O corpo, a mente...
Tento fugir da queda pulando para longe
Bem longe de mim
Não consigo, você sabe, não dá para fugir de si mesmo
Entorpeço-me com lembranças amargas
Para esquecer-me do doce
Queria conversar, mas alguém ausentou-se de mim
Não mais presente - ausente por completo
Corpo. Alma. Espírito.
Palavras não ditas. Silêncios e gestos inermes.
Desinteressantes composições do não-ser
Eu - conversando comigo mesmo, agora
Não escutei com atenção
Também não captei o significado das palavras
Palavras sussurradas talvez - quem sabre gritos inaudíveis
Ausência completa - afastamento e lonjura
Coisas estranhas de dizer a si mesmo: 
Afaste-se. Não sinta. Não seja - tenha...
Meus olhos são como uma fonte
Alimentando a erva daninha da tristeza
Da tristeza resultado da ausência
Da minha não-presença
Do Ser Eu que sou - não completo
E quem sabe no fim
No fim do fim - finado
Finalizado serei Eu, em completo silencio
Real Mente Eu...apenas.

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Visão do poeta


Visão do poeta



A visão do todo me incita à falha
Do modo de pensar e pesar minh´essência
Na minima realidade da existência
Parca e pálida de uma vida só - entalha

E ainda só lamento algumas dores
De um pensamento na imensa Mente
Desnuda de características formas e cores
E que muda mais que a palavra ausente

Escória da esbórnia então vigente
De quando em quando o nada, eloquente
Reaparece meditando silencioso
E esbarro na realidade não criativa - ocioso

Eu, o mínimo do minimo existente
Menor que o verme sem pensar dormente
Comparado ao universo do poeta-deus 
Longânima-mente incomparáveis - eus

De qualquer causa ou coisa conhecida
Pensa mente insólita e descabida
Restrita ao meu modo de pensar e não sentir
Consumida pela dor da inquietude do porvir.

Por isto mesmo talvez ilude - este lado
O saber e não saber de algo ainda pendente
De falha em falha chego ao meu ocaso
Nada valem letras mortas ao poeta indiferente

Frente a tantas obras incertas e inocentes
Para o aedo definem em si mesmas a solicitude
Das novas realidades incoerentes
Incomparáveis e incompatíveis com tal magnitude



Moisés






Além de tudo



Além de tudo


Desde sempre além
E ao mesmo tempo - tempo
Movimento quase medido
Ou ainda estatismo do pensar - a inércia
Corrigindo uma ação inepta
Nada além do momento
Um acontecer pleno suprimido
E além do bem, alguém
Alguma coisa, quem
Marcas e significados
Nos falados colóquios
Surgidos do silêncio
Alguém, de ninguém
A quem calar basta-se
Ao intinerário de eximir-se
De cul´pa
Por outros atos ineptos
E escassos
Como significados além de coisas
E ao mesmo tempo - tempo
Coisas acontecendo
Tempo, sem tempo
E em determinado tempo
Não há considerações
Apenas movimento



Moisés. 




O Palco



O Palco

Me estou cansado
Estou fraco, mais ainda
Percebo que tudo o que me cerca
Está em mim, mas não estou neles
Objetos, pessoas, coisas
Em momentos assim
A escrita me serve e então
Uma parte de mim transfere-se
Para o papel
Mas quem saberá quem sou agora?
Há algo a corromper-me o intimo
Meu guardião me avisa
E eu mergulho sem medo de afogar-me
No oceano de incertezas que fui e sou
Mas o que resta de mim, então?
Já um tanto mudado e modificado
Já há o medo
De então renascer para morrer
Para começar novamente
Do mesmo ponto
Talvez fraco, como no princípio
O ponto de partida
O choro da criança é o primeiro ato de um solilóquio


Moisés

Fugazmente



Fugazmente



O rocio traz frescor à fronte esgazeada de um a mais
Sem rumo
A bruma quase me revela
O nocivo laço entre mim
E a vida, mas não
Sendo esta um algo não palpável
Tenho um laço invisível
Que por mim pode ser desatado (apenas)
O momento sano é o melhor
Suaviza a dor causada pela incerteza
Do próximo instante
Mas o que é a vida afinal?
Um nocivo laço que prende?
Um palco por onde desfilamos os nossos personagens?
Não tendo personagens
Eu sou um só?
Esgazeado, talvez - ileso
Por isso sofrível (mas vivo)
Todos são honrados 
Porque a hipocrisia reina
Todos mascarados
Porque é necessário
(...)
Aos que estão sem rumo nesta vida - adonai
Aos que não sentem nada
Nem emitem verdade
Apre


Ruminância.



Ruminância.


Preciso com um raio
Atinjo o alvo - em mim
Prestando-me ao infindo trabalho
Da auto-reflexão
Sem espelhos, sem nexo ou olhos em anexo
Em meus tensos monólogos reflexos
Tendo como meta
Um quasímodo - o abstrato
Uma reta de início em reticencias
De uma precisão imodesta
Com uma certeza não absoluta
Consumindo a cada instante
As energias vindas
Da capacitação mental
Em anexo à tensão
E assim no alvo refletido nos olhos
Abrangendo mais do que é possível
A reflexão se perde
No nada menoscabo


Moisés.

sexta-feira, 12 de maio de 2017

In-complexos

IN-COMPLEXOS

De tanto acreditar
de tanto confiar
agora desconfio

E quando mais busco a felicidade
Quanto mais entrego-me ao que me levaria a tal

Então eu já não a sinto nem sei
e por não tê-la eu já serei infeliz
já me sinto - flébil
Buscando explicação para o tédio
Me entedio
Angustiante realidade incompleta

Apenas parte de mim aparece
Apenas parte de mim sou eu
Eu, de tanto crer, descreio
Eu, de tanto ser
Já não Sou.


Moisés

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Temporalidade do acaso.



Exageradamente rápido o tempo passou
E foi como se eu também, com ele, fosse passando.
De repente - em um instante
Tão fugaz, que foi pouco sentido
Fez pouco sentido e eu nem senti
Nem pensei enquanto não sentia
Enquanto passava, comigo, o tempo
Tão importante foi que se foi sem sentido
Sem lágrimas de sangue ou 
Lembranças escabrosas, de mim - quando eu sentia que 
Ser e sentir faziam alguma diferença
Com o passar do tempo - não fazem 
Porque sentir é
Também fingir - fingir que não passa,
que não pensa que talvez seja, apenas...
Isso é apenas exagero - e nada mais, 
porque sentir também não por agora
O que sei é que o tempo
Tão importante, faz pouco sentido
E não se sente enquanto passa
Mas ao mesmo tempo, instante a instante,
Me leva junto
e Eu,sem sentir, 
Também passo.



Moisés Dias de Brito

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Poesia disforme




O mundo parece girar em outro eixo
As águas se perdem
No extremo vazio do centro
Evaporam

O poeta parece sem direção
E então segue o vento
Do ciclone
Em círculos percorre

As lágrimas parecem sem fonte
A dor não se manifesta
Sensível

O sorriso aparece sem cor
O lábio trunca a palavra
A boca não fala mais sobre
O amor.



Moisés Dias de Brito

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Autorreflexão - a autoflexão.

Autorreflexão - a autoflexão.

Preciso, como um raio
Atinjo o alvo em mim
Prestando-me ao infinito trabalho
Da auto reflexão sem espelhos
Sem nexo ou olhos em anexos
Em meus tensos monólogos reflexos
Tendo como meta o quasímodo
Ou o abstrato
Uma reta de início em reticencias
De uma precisão imodesta
Com uma certeza não-absoluta
Consumindo a cada instante
As energias vindas da capacitação mental
Em anexo à tensão
E assim no alvo refletido nos olhos
Abrangendo mais do que é possível
A reflexão se perde no nada menoscabo.



Moisés Dias de Brito